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REFORMA POLÍTICA: peçamos ajuda aos gregos! por Gustavo de Andrade Santos
REFORMA POLÍTICA: peçamos ajuda aos gregos!     por Gustavo de Andrade Santos
Andrade Santos Advocacia Empresarial | 28.06.2017 05:03:58

Publicado em 28/01/2017 em blog Data Venia por Fausto Leite  http://www.infonet.com.br/blogs/faustoleite/ler.asp?id=196034&titulo=fausto_leite

Por GUSTAVO DE ANDRADE SANTOS, advogado tributarista, especialista em Direito Tributário, Conselheiro Seccional da OAB/SE e presidente da Comissão de Reforma Política da OAB/SE.

 

A Política, para filosofia aristotélica, é a ciência cujo objeto é a felicidade coletiva da pólis. Os gregos, no alto de seu exercício filosófico, e num sopro inspirador para toda a humanidade, apontaram um caminho.

No nosso querido Brasil, tomando como referência o momento da proclamação da república, a política institucional tem sido capitaneada, alternadamente, por regimes de força e democráticos.

O conjunto de experiências sociais e políticas, vivenciadas em nossa história republicana, nos impulsionou rumo a um encontro verdadeiro das aspirações do povo brasileiro com a sua autodeterminação?

Esse encontro, não é uma tarefa simples. Requer transparência, organização e austeridade no trato da coisa pública, além de atenção e sensibilidade dos gestores de passagem. Como nos ensinou o filósofo Aristóteles: a política preocupada com a felicidade coletiva.
A compreensão do Brasil nos conduz à conclusão de que, salvo por breves hiatos, somos comandados por grupos de nossa elite econômica, que prescindem do sentimento popular para decidir os destinos da nação. Quanto mais impactante a decisão, seja na saúde, educação ou segurança, menos a população é ouvida.

A alteração do atual cenário nessas três sensíveis áreas, somente seria possível ser alcançada por meio, primeiramente, de uma transformação em nosso sistema político de representação.

As oligarquias políticas, não somente representadas por tradicionais famílias, mas, essencialmente, por históricos grupos, possuirão motivação para protagonizar as transformações naturais que qualquer sistema precisa experimentar de tempos em tempos?

Esta pergunta, tal qual a primeira, é meramente retórica, mas só vale a reflexão para quem deseje ousar. Peçamos ajuda aos gregos.

Advogados Aracaju
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